terça-feira, 21 de janeiro de 2014

SANTA INÊS


Santa Inês

É a padroeira da castidade, dos jardineiros, moças, noivos, vítimas de violação virgens.
Sua memória litúrgica se dá em 21 de Janeiro.
Viveu em Roma, onde foi martirizada em 304.
Nobre, descendia da poderosa família Cláudia e desde pequena foi educada pelos pais na fé cristã. Cresceu virtuosa e decidiu consagrar sua pureza a Deus, resistindo às investidas dos jovens mais ricos da nobreza romana, desejosos de seu amor.
Tinha 13 anos quando foi cobiçada, por sua extraordinária beleza, riqueza e virtude, pelo jovem Fúlvio, filho do Prefeito de Roma, Semprônio. Como o rejeitou, Inês foi levada a julgamento e obrigada a manter o fogo sagrado aceso de um templo dedicado à Vesta, deusa romana do lar e do fogo, o que recusou-se a fazer, dizendo:
"Se recusei seu filho, que é um homem vivo, como pode pensar que eu aceite prestar honras a uma estátua que nada significa para mim? Meu esposo não é desta terra", se referindo a Jesus. "Sou jovem, é verdade, mas a fé não se mede pelos anos e sim pelos sentimentos. Deus mede a alma, não a idade. Quanto aos deuses, podem até ficar furiosos, que eu não os temo. Meu Deus é amor."
Por isso foi condenada a ser exposta nua num prostíbulo no Circo Agnolo (hoje praça Navona, onde se ergue a Basílica de Santa Inês in Agone).
Diz a história que, introduzida no local da desonra, uma luz celestial a protegeu e ninguém ousou aproximar-se dela. Seus cabelos cresceram maravilhosamente cobrindo seu corpo.
Ao ser defendida por um anjo guardião, um dos seus lascivos pretendentes caiu morto, mas a santa, apiedada, orou a Deus e o ressuscitou.
Temeroso, o Prefeito Simprônio passou o caso ao seu cruel substituto, Aspásio.
Após novo interrogatório, a menina foi condenada a morrer queimada.
As chamas também não a tocaram, voltando-se contra seus algozes e matando muitos deles.
Foi por fim decapitada, a mando do vice-prefeito de Roma, Aspásio.
Seus pais sepultaram seu corpo num terreno próximo da Via Nomentana, onde a princesa Constantina, filha do imperador Constantino mandou erguer a majestosa basílica de Santa Inês Fora dos Muros, palco de grandes milagres por intermédio da santa virgem.
A história conta que oito dias depois da morte, apareceu em grande glória aos pais que rezavam em seu túmulo, segurando um cordeirinho branco e cercada de muitas virgens e anjos e anunciou-lhes sua grande felicidade no céu.
Santa Inês, rogai por nós!!!



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