Jesus, foi rejeitado, porque se apresentou como um trabalhador que cresceu em Nazaré ao lado de parentes, amigos e conhecidos.
Seus conterrâneos não descobriram n’Ele nada de extraordinário que pudesse indicá-Lo como o Messias de Deus, mas a extraordinariedade de Jesus-Messias está justamente aí, na Encarnação, no fato de não ter nada que possa diferir da condição humana comum.
O Filho de Deus se fez como qualquer um de nós, e aqui está o “nó da questão”.
Muitos afirmam que “não creem, porque não veem”.
Os conterrâneos de Jesus não creem, justamente porque veem Jesus trabalhador, o filho de Maria, um homem do povo, que não frequentou nenhuma escola superior, um homem que vem de Nazaré, lugarejo insignificante.
O “escândalo” da Encarnação continua sendo um espinho atravessado na garganta de muito cristão de boa vontade.
Por se encarnar nas realidades humanas, Jesus-Messias foi rejeitado.
Isso faz pensar no desafio que é a encarnação do Evangelho na realidade do povo. Ficaremos paralisados como os conterrâneos de Jesus?
Pai, abra minha mente e meu coração para eu compreender que o Senhor se serve de meios humanamente modestos para realizar as suas maravilhas.
Fonte: Canção Nova - Padre Bantu Mendonça